Little Mermaid - Estatua da pequena sereia
Entrance of the Christiania alternative village - Entrada da vila alternativa Christiania
Check out this sign! Saca so o detalhe da placa!
The train from Oslo to Copenhagen was nice! I had a couchette in a cabin with 6 bunk beds. We left Oslo around 10 PM and by 10:30 I was already sleeping. By 5:30 AM the conductor came by waking everybody up to say that we were arriving in Malmo, Sweden. We had to change trains there and travel another hour to get to Copenhagen. When I arrived in Copenhagen it was raining but since the hostel was near by, I just walked there. On my way to the hostel, a guy (seeing my Brazilian flag on my backpack beside the Canadian one) asked me if I was Brazilian. I said yes and he said he was Brazilian as well spending the weekend in Copenhagen. He had just arrived from Germany and asked if I wanted to spend the day with him to explore the city. A cool guy too. I took my stuff to the hostel and we set off to explore the city. We stopped to have a coffee and our first stop was Christiania. In 1971, the military left a campus very close to downtown Copenhagen and lots of young people and homeless moved in the area and declared it a free zone called Christiania. Naturally the government tried to get everybody out but the public pressure was so much that the government ended up accepting it. They decided to let it happen as a "social experiment". So, all kinds of people moved in and when you get in, there's a sign saying that you are leaving Europe when you enter the 34 acres into this very hippie village. We walked around, saw some very interesting houses and the whole place has a very alternative feeling. It was like visiting a village that was born in Woodstock. Then, there was the national museum, the canals, the statue of the mermaid, etc. It rained the whole day and Alison and I were getting totally drenched but as good tourists with a limited time in our hands, we kept going and going!
At night, Alison and I decided to check the bars. It had stopped raining but the city offered one of the best urban sights for me. Wet streets full of neon ads reflected on the pavement in all kinds of bright city colours. A few street musicians around and people coming and going on that evening. I just love this sight! We went bar hopping for a while and then, found a disco club to go to. The music was nice and I thought the Danish people inside the bars and the club were very friendly. In the middle of the night, we were approached by a Brazilian couple that lives in Copenhagen. He is a doctor and has been out of Brazil for 20 years. Around 5 in the morning, the guy invited us to go to another bar that he said would be great around that time. To my surprise, it was a bar Alison and I had had a beer around midnight and the bar was pretty dead. When we got there around 5 AM, it was crowded and the energy was up as if it was 11 PM! A few hours after the sun came up, the Brazilian doctor took me back to the hostel and it was around 8 AM!
I woke up around noon with the girl from the hostel calling me to say it was time to check out. Not a good way of waking up but it was my own fault. It was worth it to sleep so little though. I had a great chance to check the night life in Copenhagen. It was neat to just get into bars and see people smiling at us and people actually coming up to chat with us. The Danish seem like a very friendly group in the bars. I didn't see Alison anymore since he decided to stay at the club. He was planning to take a train in the morning back to Germany and sleep on the train. I took my shower, left my backpack at the hostel and walked around enjoying the sunny day. I wrote a few postcards and laid down on the grass full of danish people enjoying the sun on that sunday afternoon until it was time to get my train to Sweden. Boy! I am getting to be such a "vagabond"! I got the train to Malmo, where I was taking the overnight train to Stockholm. Unfortunatelly, there were no beds left on the train and I had to buy just a seat. Then, a small problem happened. I sat on my seat 35, on car 2 beside two guys that looked like they had just passed the test to be members of hell's angels. The seats were so uncomfortable that I wondered how I was going to travel all night long with those bikers beside me. Then, another guy came over and said that I was on his seat. We checked both tickets and I found out that my ticket was for the following day! By that time, the train was gone from the station and the conductor told me that there were no seats left. My only option was to stand for the next 8 hours until Stockholm all night long on a sleepless trip.
I guess the guy at the train station got mixed up and since I am not really keeping track of the days, that's the result. I started to get upset about it and then, I thought: "Ralf, if you are going to get all upset about it, you have no idea of what is waiting for you in Africa!". Then, I found a spot on the floor with my backpack and used it as a very high pillow and before I fell asleep, I thought there was a lesson to be learned on that for my whole trip and after that too. And the train ride to Stockholm was a good one with me sleeping on the floor of the train.
Ralf - Levoyageurpanamericano
O trem de Oslo para Copenhagen foi bem tranquilo. Eu dormi na cama de cima de uma cabine com dois treliches. Saimos de Oslo as 10 da noite e 10:30 eu ja estava dormindo. Quando deu 5:30 da manha o condutor apareceu acordando todo mundo para dizer que estavamos chegando em Malmo, Suecia. Tivemos que trocar de trem e viajar mais uma hora ate chegar em Copenhagen. Quando chegamos, estava chovendo um pouco mas como o albergue ficava perto, resolvi caminhar ate la. No caminho para o albergue, um rapaz (que viu a minha bandeira do Brasil na minha mochila ao lado da bandeira do Canada) perguntou se eu era brasileiro. Eu disse sim e ele disse que era tambem brasileiro e que estava passando o fim de semana ali. Ele tambem havia acabado de chegar da Alemanha e perguntou se poderiamos passar o dia juntos explorando a cidade. Um cara bem legal tambem. Eu levei as minhas coisas para o albergue e saimos os dois para explorar a cidade. Primeiro, paramos em um cafe e a nossa primeira parada foi Christiania.
Em 1971, os militares deixaram uma area perto do centro de Copenhagen e muitos jovens e pessoas sem casa invadiram a area e declararam na uma zona franca, uma area livre e a chamaram de Christiania. Naturalmente o governo tentou tirar todos dali mas a pressao do publico foi tanta que o governo acabou cedendo. Eles decidiram deixar a invasao acontecer como um " experimento social". Dai, todo tipo de gente mudou para a area e quando a gente chega no local, existe uma placa dizendo que voce esta saindo da Europa quando entramos nos 34 acres que formam essa colonia bem hippie. Andamos por ali, vimos umas casas bem interessantes e o local todo tem um jeito bem alternativo. Parecia que eu estava em uma vila nascida em Woodstock. Dai, saimos e fomos para o museu nacional, visitamos os canais, a famosa estatua da sereia, etc. Tava chovendo bastante o dia todo e eu e Alison ficamos totalmente ensopados. Mas como bons turistas com pouco tempo nas nossas maos, continuamos a frente!
De noite, eu e Alison decidimos conhecer os bares. Ja havia parado de chover e a cidade me ofereceu uma das vistas urbanas que mais gosto. Ruas molhadas cheias de letreiros em neon refletidos no pavimento. Eu adoro uma vista assim! Dai, saimos de bar em bar por um tempo e acabamos achando uma discoteca. A musica tava otima e eu achei o povo Dinamarques muito amistoso dentro dos bares e na discoteca. No meio da noite, um casal brasileiro que vive em Copenhagen veio conversar com a gente. Ele eh medico la e tambem esta fora do Brasil ha 20 anos. Mais ou menos umas 5 da manha, esse medico nos chamou para irmos para outro bar que ele disse que estaria muito bom nessa hora. Para minha surpresa, o bar era um que eu e Aliso haviamos tomado uma cerveja la por volta de meia noite e o bar estava as moscas. Quando chegamos la as 5 da manha, o bar estava cheio e a energia estava alta como se fosse umas 11 da noite! O Medico brasileiro me levou de volta para o albergue as 8 da manha!
Eu acordei por volta de meio dia com a garota da recepcao me chamando para dizer que era hora de sair do quarto ja que aquela tinha sido minha ultima noite. Nao foi uma maneira boa de acordar mas foi culpa minha mesmo. Mas valeu a pena dormir pouco mas ter tido a chance de conhecer a noite em Copenhagen. Os Dinamarqueses me pareceram um povo muito simpatico nos bares. Foi bem legal ver como as pessoas de la estao sempre sorrindo para voce e ate vinham bater papo com a gente. Eu nao vi o Alison mais desde que saimos da discoteca para ir para o bar. ela estava planejando ficar na discoteca ate amanhecer e ja ir direto para a estacao para pegar o trem de volta para a Alemanha e dormir no trem. Eu tomei um banho, deixei minha mochila no albergue e fui andar pela cidade e aproveitar que estava um dia ensolarado. Escrevi uns cartoes postais, e deitei na grama de um parque cheio de dinamarqueses tambem aproveitando o sol do domingo a tarde ate chegar a hora do meu trem para a Suecia. Eu peguei o primeiro trem ate Malmo, onde fui pegar o trem que iria varar a noite ate Estocolmo. Infelizmente nao haviam mais camas e tive que comprar um assento. Dai, aconteceu um problema. Primeiramente eu sentei na minha poltrona 35 no carro 2, do lado de dois caras mal encarados com cara de poucos amigos. Daqueles caras tipo "Hells Angels" cheios de tatoos, barbudoes e todos vestidos de couro. A poltrona era tao inconfortavel que fiquei pensando como iria dormir do lado daqueles dois. Dai, outro cara chegou e disse que eu estava na poltrona dele. Conferimos as passagens iguais ate descobrir que a minha passagem era na verdade para o dia seguinte! Ate isso tudo acontecer, o trem ja havia saido da estacao e o condutor disse que nao haviam mais poltronas. A minha unica opcao era ficar em pe as 8 horas ate Estocolmo e ficar a noite toda sem dormir.
Eu acho que o cara que me vendeu a passagem confundiu as datas e como eu nao estou realmente prestando atencao nas datas, esse foi o resultado. Eu comecei a ficar com raiva da situacao toda e dai pensei: " Ralf! Se voce vai ficar nervoso por causa de uma situacao simples como essa, voce nao tem nem ideia do que vai ser na Africa!". Dai, achei um lugar no chao mesmo e coloquei a minha mochila como um travesseiro bem alto e antes que eu dormisse pensei comigo que havia uma licao naquela situacao para a minha viagem inteira e depois dela tambem. E a viagem para Estocolmo foi uma viagem muito boa comigo dormindo ali no chao do trem.
Ralf - Levoyageurpanamericano
At night, Alison and I decided to check the bars. It had stopped raining but the city offered one of the best urban sights for me. Wet streets full of neon ads reflected on the pavement in all kinds of bright city colours. A few street musicians around and people coming and going on that evening. I just love this sight! We went bar hopping for a while and then, found a disco club to go to. The music was nice and I thought the Danish people inside the bars and the club were very friendly. In the middle of the night, we were approached by a Brazilian couple that lives in Copenhagen. He is a doctor and has been out of Brazil for 20 years. Around 5 in the morning, the guy invited us to go to another bar that he said would be great around that time. To my surprise, it was a bar Alison and I had had a beer around midnight and the bar was pretty dead. When we got there around 5 AM, it was crowded and the energy was up as if it was 11 PM! A few hours after the sun came up, the Brazilian doctor took me back to the hostel and it was around 8 AM!
I woke up around noon with the girl from the hostel calling me to say it was time to check out. Not a good way of waking up but it was my own fault. It was worth it to sleep so little though. I had a great chance to check the night life in Copenhagen. It was neat to just get into bars and see people smiling at us and people actually coming up to chat with us. The Danish seem like a very friendly group in the bars. I didn't see Alison anymore since he decided to stay at the club. He was planning to take a train in the morning back to Germany and sleep on the train. I took my shower, left my backpack at the hostel and walked around enjoying the sunny day. I wrote a few postcards and laid down on the grass full of danish people enjoying the sun on that sunday afternoon until it was time to get my train to Sweden. Boy! I am getting to be such a "vagabond"! I got the train to Malmo, where I was taking the overnight train to Stockholm. Unfortunatelly, there were no beds left on the train and I had to buy just a seat. Then, a small problem happened. I sat on my seat 35, on car 2 beside two guys that looked like they had just passed the test to be members of hell's angels. The seats were so uncomfortable that I wondered how I was going to travel all night long with those bikers beside me. Then, another guy came over and said that I was on his seat. We checked both tickets and I found out that my ticket was for the following day! By that time, the train was gone from the station and the conductor told me that there were no seats left. My only option was to stand for the next 8 hours until Stockholm all night long on a sleepless trip.
I guess the guy at the train station got mixed up and since I am not really keeping track of the days, that's the result. I started to get upset about it and then, I thought: "Ralf, if you are going to get all upset about it, you have no idea of what is waiting for you in Africa!". Then, I found a spot on the floor with my backpack and used it as a very high pillow and before I fell asleep, I thought there was a lesson to be learned on that for my whole trip and after that too. And the train ride to Stockholm was a good one with me sleeping on the floor of the train.
Ralf - Levoyageurpanamericano
O trem de Oslo para Copenhagen foi bem tranquilo. Eu dormi na cama de cima de uma cabine com dois treliches. Saimos de Oslo as 10 da noite e 10:30 eu ja estava dormindo. Quando deu 5:30 da manha o condutor apareceu acordando todo mundo para dizer que estavamos chegando em Malmo, Suecia. Tivemos que trocar de trem e viajar mais uma hora ate chegar em Copenhagen. Quando chegamos, estava chovendo um pouco mas como o albergue ficava perto, resolvi caminhar ate la. No caminho para o albergue, um rapaz (que viu a minha bandeira do Brasil na minha mochila ao lado da bandeira do Canada) perguntou se eu era brasileiro. Eu disse sim e ele disse que era tambem brasileiro e que estava passando o fim de semana ali. Ele tambem havia acabado de chegar da Alemanha e perguntou se poderiamos passar o dia juntos explorando a cidade. Um cara bem legal tambem. Eu levei as minhas coisas para o albergue e saimos os dois para explorar a cidade. Primeiro, paramos em um cafe e a nossa primeira parada foi Christiania.
Em 1971, os militares deixaram uma area perto do centro de Copenhagen e muitos jovens e pessoas sem casa invadiram a area e declararam na uma zona franca, uma area livre e a chamaram de Christiania. Naturalmente o governo tentou tirar todos dali mas a pressao do publico foi tanta que o governo acabou cedendo. Eles decidiram deixar a invasao acontecer como um " experimento social". Dai, todo tipo de gente mudou para a area e quando a gente chega no local, existe uma placa dizendo que voce esta saindo da Europa quando entramos nos 34 acres que formam essa colonia bem hippie. Andamos por ali, vimos umas casas bem interessantes e o local todo tem um jeito bem alternativo. Parecia que eu estava em uma vila nascida em Woodstock. Dai, saimos e fomos para o museu nacional, visitamos os canais, a famosa estatua da sereia, etc. Tava chovendo bastante o dia todo e eu e Alison ficamos totalmente ensopados. Mas como bons turistas com pouco tempo nas nossas maos, continuamos a frente!
De noite, eu e Alison decidimos conhecer os bares. Ja havia parado de chover e a cidade me ofereceu uma das vistas urbanas que mais gosto. Ruas molhadas cheias de letreiros em neon refletidos no pavimento. Eu adoro uma vista assim! Dai, saimos de bar em bar por um tempo e acabamos achando uma discoteca. A musica tava otima e eu achei o povo Dinamarques muito amistoso dentro dos bares e na discoteca. No meio da noite, um casal brasileiro que vive em Copenhagen veio conversar com a gente. Ele eh medico la e tambem esta fora do Brasil ha 20 anos. Mais ou menos umas 5 da manha, esse medico nos chamou para irmos para outro bar que ele disse que estaria muito bom nessa hora. Para minha surpresa, o bar era um que eu e Aliso haviamos tomado uma cerveja la por volta de meia noite e o bar estava as moscas. Quando chegamos la as 5 da manha, o bar estava cheio e a energia estava alta como se fosse umas 11 da noite! O Medico brasileiro me levou de volta para o albergue as 8 da manha!
Eu acordei por volta de meio dia com a garota da recepcao me chamando para dizer que era hora de sair do quarto ja que aquela tinha sido minha ultima noite. Nao foi uma maneira boa de acordar mas foi culpa minha mesmo. Mas valeu a pena dormir pouco mas ter tido a chance de conhecer a noite em Copenhagen. Os Dinamarqueses me pareceram um povo muito simpatico nos bares. Foi bem legal ver como as pessoas de la estao sempre sorrindo para voce e ate vinham bater papo com a gente. Eu nao vi o Alison mais desde que saimos da discoteca para ir para o bar. ela estava planejando ficar na discoteca ate amanhecer e ja ir direto para a estacao para pegar o trem de volta para a Alemanha e dormir no trem. Eu tomei um banho, deixei minha mochila no albergue e fui andar pela cidade e aproveitar que estava um dia ensolarado. Escrevi uns cartoes postais, e deitei na grama de um parque cheio de dinamarqueses tambem aproveitando o sol do domingo a tarde ate chegar a hora do meu trem para a Suecia. Eu peguei o primeiro trem ate Malmo, onde fui pegar o trem que iria varar a noite ate Estocolmo. Infelizmente nao haviam mais camas e tive que comprar um assento. Dai, aconteceu um problema. Primeiramente eu sentei na minha poltrona 35 no carro 2, do lado de dois caras mal encarados com cara de poucos amigos. Daqueles caras tipo "Hells Angels" cheios de tatoos, barbudoes e todos vestidos de couro. A poltrona era tao inconfortavel que fiquei pensando como iria dormir do lado daqueles dois. Dai, outro cara chegou e disse que eu estava na poltrona dele. Conferimos as passagens iguais ate descobrir que a minha passagem era na verdade para o dia seguinte! Ate isso tudo acontecer, o trem ja havia saido da estacao e o condutor disse que nao haviam mais poltronas. A minha unica opcao era ficar em pe as 8 horas ate Estocolmo e ficar a noite toda sem dormir.
Eu acho que o cara que me vendeu a passagem confundiu as datas e como eu nao estou realmente prestando atencao nas datas, esse foi o resultado. Eu comecei a ficar com raiva da situacao toda e dai pensei: " Ralf! Se voce vai ficar nervoso por causa de uma situacao simples como essa, voce nao tem nem ideia do que vai ser na Africa!". Dai, achei um lugar no chao mesmo e coloquei a minha mochila como um travesseiro bem alto e antes que eu dormisse pensei comigo que havia uma licao naquela situacao para a minha viagem inteira e depois dela tambem. E a viagem para Estocolmo foi uma viagem muito boa comigo dormindo ali no chao do trem.
Ralf - Levoyageurpanamericano
No comments:
Post a Comment